segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

E aí, elas chegaram (as férias). Mas, e....?


Voltei!

Na verdade, não havia nem partido, só estava atulhado demais com tarefas burocráticas que minam nossa vitalidade e aos poucos o nosso tempo de vida. Nessas férias, vou publicar um conto por dia ( é isso mesmo, eu continuo insistindo), se alguém interessar em lê, está aí. Se quiserem comentar por dó, pena e piedade, deixem sua opinião, servirá como incentivo para melhorar e não torturá-los tanto.

Talvez por isso eu ensino história, pois do contrário, não sobreviveria como escritor.

Boa leitura!

terça-feira, 17 de março de 2009

De como me tornei um escritor medíocre

Eu sou um escritor medíocre e o fato de que nunca escreverei com a qualidade de quem venero, talvez aumente o buraco no qual me afundo com a mediocridade. Como se sentiria o apóstolo Paulo se em algum momento não imaginasse que iria superar seu mestre de iniciação no cristianismo, o discípulo Pedro? Aí é que está Paulo nunca se preocupou em superar Pedro, o que ocorria é que ele absorveu Pedro em tudo o que pode e de independentemente procurou criar e estruturar com sua formação de vida, o cristianismo primitivo. Dando-lhe nova feição e tornando-se assim um caso quase raro de superação, onde deixou de ser discípulo e tornou-se um mestre honrado. Essa minha estupidez em querer escrever e insistir para que os outros leiam, assemelha-se a medicância, há um estado de subumanidade grotesco e deprimente. A cada texto que posto, me sinto enojado com a atenção e expectativa que peço/imploro/mendigo do leitor. Peço ao caro leitor que perdoe um pequeno e minúsculo arrogante aprendiz de escritor, que nunca será promovido - como um funcionário que trabalha na empresa mais rica e dinâmica do mundo e que nunca vislumbrará a possibilidade de ser promovido - isso faz com que o seu sentimento de insignificância e falta de um papel concreto nessa vida, o domine. Mas, por hora e mais uma vez, apenas imploro a sua atenção para a leitura desse desabafo em prosa.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Aprender

A aprendizagem para a vida funciona em quatro níveis: escutar, entender, fazer e ser. É simples, mas as pessoas e os sistemas tender a ficar apenas nos dois primeiros níveis, da informação e do conhecimento. Para que haja uma mudança efetiva, você precisa prestar a mesma atenção no fazer e no ser. Assim, gradualmente a sabedoria cria uma pessoa verdadeira; o que você faz é o que você se torna. Ou seja, você se transforma na personificação da paz, do respeito e da generosidade.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Você sabe o que é sexo?

Então senta aí e presta atenção que a gente vai explicar!
Segundo o médico é uma doença, porque sempre termina na cama.
Segundo o advogado é uma injustiça, porque sempre há um que fica por baixo.
Segundo o engenheiro é uma máquina perfeita, porque é a única em que se trabalha deitado.
Segundo o arquiteto é um erro de projeto, porque a área de lazer fica muito próxima á área de saneamento.
Segundo o político é um ato de democracia perfeito, porque todos têm prazer, independente da posição.
Segundo o economista é um desajuste, porque entra mais do que sai. Às vezes, nem se sabe o que é ativo ou passivo.
Segundo o contador é um exercício perfeito: põe-se o bruto, faz-se o balanço, tira-se o bruto e fica o líquido. Podendo, na maioria dos casos, ainda gerar dividendos.
Segunda a professora é um diálogo que acaba sendo analisado e depois unido sintaticamente...
Segundo o matemático é uma perfeita equação, porque a mulher coloca entre parênteses, eleva o membro à sua máxima potência, e lhe extrai o produto, reduzindo-o à sua mínima expressão...

sábado, 10 de janeiro de 2009

Considerações acerca da inutilidade

Quis a vida ou talvez minhas ações no decorrer desta, que eu fosse inútil, não no sentido de imobilidade física e mental e se mesmo assim o fosse, mil maneiras haveria de suplantar tal rotulação. Minha vida sempre feneceu sem altos e baixos e mais do que isso sem nenhuma emoção que justificasse alguma reação extrema ou que provocasse alguma atitude que demonstrasse que não nasci fadado a uma vida sem sentido. Nasci, vivi e vivo para essa eterna morosidade improdutiva que me acometi e me acompanha. Não pense o caro leitor que sou um pessimista ou sofra de alguma depressão profunda que cega-me a ponto de não encontrar um ponto de condução para a saída dessa situação. Quando me refiro à inutilidade, discorro sobre a falta de utilidade sobre as pessoas uma sobre as outras. Dentre os sentidos que mais e sempre percebi como essencial, acredito que o tato sempre se configurou como o mais importante, seguido sem dúvidas pelo olfato. Assim, uma pessoa que não destaca o tato e nem o seu cheiro a outrens, a meu ver se tornou um inútil. Toda a ausência dos outros sentidos pode facilmente ser contornada. O mundo de hoje configurou-se num mundo do tato e do olfato, fazer-se sentir pelo toque ou pelo cheiro é o que marca a presença de uma pessoa e a sua autoafirmação ante os outros. Assim penso eu.Num mundo cada vez mais populoso e urbano, hilaricamente são os dois sentidos menos trabalhados. As pessoas se esbarram o tempo todo, mas pouco se tocam e não se cheiram, não se sentem humanas, vivem em função das ilusões que a visão provoca. Tudo tão falso e desfigurado que nada lhes acrescentam em sentido e vivem de uma ilusão interina da qual a possibilidade de se libertarem é mínima. Nesse mundo estou, não ando só, mas é como se estivesse o tempo todo. Na verdade, além de não sentir as pessoas, também não me sinto. Isso aumenta o meu vazio e a sensação de não ser nada. Na verdade, me sinto o próprio nada, se o nada assim for algo. Tudo que produzi e tudo para o que vivi foi no sentido de acumular algo quer em capital, quer material, assim, a minha afirmação pensava ser pelo que possuía e não pelo que era. Um mundo de aparências e desprovido de essência básica existencial. É uma sociedade doente e eu sou só mais um sem saúde. Nessa percepção vivi e hoje me arrisco aqui a escrever sobre essa doença da qual sou acometido, mais por escolha minha, do que da vida. Se hoje tenho a percepção do inútil que me tornei é como um paciente que tem um câncer e vive parcimoniosamente, até o dia que é informado pelo médico do diagnóstico fatal. E assim sua vida torna-se um estorvo de lamúrias e rememorações acerca do que viver e do que ira deixar de fazer. A posteridade me absolverá de tamanha boçalidade, pois acredito que despertei a tempo de contemplar o cadáver que me tornei e como é avançado o seu estado de decomposição moral. Não preciso do perdão do leitor e não escrevo no sentido de obter sua clemência ou fazê-lo sentir-se tocado, ao leitor e do leitor nada me interessa aqui nessas linhas e não me tenha como mal educado. Pois aqui não estou para fazer-lhe grado e sim escrever sobre o que penso. Se nas primeiras linhas o tratei com educação, outorgando-lhe inclusive o título de “caro”, foi para que não deixasse de acompanhar essa lamúria em prosa de um personagem que desperta, de certo tarde, mas que desperta.

Qual o tamanho do seu ideal? Qual o seu tamanho?


quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Omar Khayyam e Eu

"Nunca me privei de dar meu tempo a ciência. Pela ciência desatei os nós de obscuros segredos. Após setenta e dois anos de reflexão sem dia de trégua. Minha ignorância, eu conheço..." Omar Khayyam
(parafraseando)"Nunca neguei meu tempo a adquirir conhecimento. Pelo conhecimento decifrei os mais dificéis mistérios. Após vinte e seis anos de reflexão. Minha estupidez, eu conheço..." Eu

Brahma Kumaris - Vida

A ignorância nos faz acreditar que a vida funciona aleatoriamente. Já a sabedoria nos ensina que tudo o que acontece neste teatro chamado vida tem profundo significado. Ou seja: o que vemos hoje não é fruto do acaso, mas fruto de sementes plantadas no passado. Portanto, se você deseja uma vida de paz no futuro, comece já a plantar as suas sementes de paz.